sexta-feira, abril 04, 2014

bilhões de abelhas estão morrendo


Neste momento, bilhões de abelhas estão morrendo. Já não existem mais abelhas na Europa em número suficiente para polinizar nossas plantações. E, na Califórnia, o maior estado produtor de alimentos dos EUA, apicultores estão perdendo 40% da população de abelhas a cada ano. 

Estamos em meio a um desastre ambiental que ameaça a todos. Isto porque, sem a polinização pelas abelhas, a maioria das plantas e ⅓ da produção de alimentos deixarão de existir. 

Especialistas em todos os cantos do mundo estão denunciando os pesticidas tóxicos para as abelhas, e afirmam que estamos usando muito mais pesticidas do que precisamos em nossas plantações. No entanto, da mesma forma como agem as empresas de petróleo quanto às mudanças climáticas, a indústria de agrotóxicos, que produz e vende os pesticidas, está se valendo de estudos fraudulentos para questionar as evidências, dando aos políticos a desculpa que precisam para adiar ações necessárias. 

Estudos científicos custam caro. A Avaaz talvez seja o único modelo de financiamento colaborativo capaz de arrecadar recursos suficientes para financiar o primeiro estudo global, popular e totalmente independente sobre as abelhas para descobrir o que está causando a sua morte e que poderá desafiar com precisão a ciência fajuta da indústria de pesticidas. É uma emergência, e se não conseguirmos fazer isto, não se sabe ao certo quem poderá. Vamos investir em um fundo global para salvar nossas abelhas. 

Clique para fazer um compromisso de doação, e apenas processaremos sua contribuição se arrecadarmos o suficiente para financiar um estudo capaz de contra-atacar as empresas produtoras de pesticidas:




Nosso tempo está se esgotando. Um novo estudo trouxe à tona uma verdade assustadora: em mais da metade dos países europeus não há mais abelhas em número suficiente para polinizar plantações. No Reino Unido, a população de abelhas é de apenas ¼ do necessário para a polinização. E, embora outros tipos de abelhas estejam sendo usadas para fazer o trabalho das abelhas polinizadoras, provavelmente vamos começar a perdê-las também se continuarmos a cobrir nossas plantações com pesticidas. 

E tudo pode ter sido em vão: desde que os pesticidas foram introduzidos no mercado há 70 anos, descobrimos que alguns deles fazem mais mal do que bem quando se trata do cultivo de alimentos, pois eles eliminam os inimigos naturais das pragas. Pior ainda: com o tempo, muitas pragas se tornam imunes aos pesticidas, forçando os fazendeiros e agricultores a usar cada vez mais produtos químicos, envenenando a si mesmos no processo. 

Tanto oficiais de agências governamentais quanto cientistas concordam que um conjunto de pesticidas usado com frequência nas plantações chamado de neoticotinóides está matando as abelhas. Mas as grandes empresas de produtos químicos, como Bayer e seus apoiadores, continuam a argumentar contra a regulamentação dos seus produtos usando pesquisas pagas com o próprio dinheiro que, segundo eles, mostram que os pesticidas não são necessariamente o motivo do declínio das populações de abelha. E esta estratégia tem funcionado: nos EUA, o mais novo campo de batalha sobre a proibição dos pesticidas mortais, o governo diz que não tem provas suficientes para justificar uma proibição. Se perdermos essa batalha nos EUA, a Europa pode ser a próxima e reverter a decisão que suspende temporariamente o uso destes produtos químicos perigosos. 

Chegou a hora de acabar com este debate de uma vez por todas. Quando conseguirmos uma quantidade suficiente de compromissos de doação, a Avaaz vai financiar uma pesquisa feita por cientistas de alto renome para preencher as lacunas de conhecimento sobre a situação das abelhas. Em seguida, vamos nos unir a apicultores e organizações da sociedade civil locais em uma campanha global para salvar as abelhas, usando estratégias como:

  • Organizar uma visita de imprensa com nossa abelha gigante, o Bernie, e garantir que a pesquisa seja mostrada nos principais meios de comunicação do planeta;
  • Financiar pesquisas de opinião pública nos principais países agricultores para refutar a ideia de que comunidades agricultoras não podem sobreviver sem os pesticidas mortais;
  • Ir atrás das empresas de varejo para tirar os pesticidas do mercado. Isso já está acontecendo na Europa, mas vamos focar em supermercados e centros de jardinagem em todo planeta;
  • Campanhas intensas para forçar um projeto de lei que acaba com os pesticidas de abelhas, parado no congresso dos EUA, a ser aprovado de uma vez por todas;
  • Nomear e expor os responsáveis por promover o uso dos pesticidas de abelhas por meio de anúncios publicitários em outdoors e jornais;
  • Ações legais contra agências do governo que aprovaram o uso dos pesticidas neoticotinóides, apesar das evidências que provam ser o uso destes químicos tóxicos para as abelhas e uma série de outras criaturas. 

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