Os furtos e roubos
estão migrando das cidades para o meio rural e deixando os produtores
cada vez mais preocupados. Gilson Gonçalves Costa é a mais recente
vítima dos ladrões. Criador de gado holandês do mais alto pedigree, ele
acaba de perder três novilhas.
Gílson Gonçalves Costa compareceu à delegacia de polícia de Itaberaí para fazer o boletim de ocorrência, que é praxe para que as providências cabíveis sejam postas em prática. Ele acusa o roubo de duas novilhas há um mês e de outra matriz ocorrido na terça-feira (2). Os dois primeiros animais roubados são de 1,5 ano e o último de dois anos, já prenhe. Trata-se de um gado de origem holandesa de padrão genético superior. Para tanto, Gilson usa inseminação artificial desde 1987. "Então são animais de seis a sete gerações, filhas de sêmen americano e, portanto, de alto valor comercial". No mercado, cada cabeça não fica por menos de R$ 4 mil.
O
tenente-coronel Walter Caetano, assessor de comunicações sociais da
Polícia Militar, assegurou que recomendações serão reforçadas aos
policiamentos do interior objetivando a intensificação do patrulhamento
no meio rural.
MOBILIZAÇÃO
Preocupados
com os constantes roubos e furtos nas fazendas, o Sindicato Rural de
Itaberaí promoveu reunião com os criadores da Nata do Leite - Associação
de Produtores de Leite do Município. Segundo os participantes, a
preocupação aumentou com a informação do capitão Eliseu, da PM, de que o
patrulhamento dispõe de sete viaturas, entre as quais uma Ranger,
modelo novo, armamentos novos, coletes, entre outros equipamentos. Mas
não conta com recursos humanos para a operação policial. Apenas duas
viaturas estão em funcionamento e atendendo apenas a cidade.
O
comentário que corre em Itaberaí é que a Polícia Civil sabe quem rouba
gado, já prendeu alguns ladrões em flagrante, "mas a Justiça solta
rapidamente, desmotivando os policiais".
Para
tentar conter a ação dos ladrões no meio rural, a Faeg criou uma
comissão de segurança rural há mais de dez anos. Osvaldo Guimarães,
pecuarista em São Miguel do Araguaia e em Hidrolândia, foi o precursor
desse trabalho, que tem contado com o apoio da Secretaria de Segurança
Pública, através da Polícia Militar e da Polícia Civil. A Sociedade
Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA) e a Faeg, preocupadas com os
crescentes roubos e furtos nas propriedades rurais, criaram uma cartilha
objetivando recomendações com a segurança no campo.
Fonte: DM
Foto meramente ilustrativa
Fonte: DM
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