Mesmo com cenário de crise financeira mundial, empresas brasileiras ligadas ao agronegócio estão otimistas com o mercado. O setor, que é responsável por 24% do Produto Interno Bruto (PIB) do País, continua com ofertas de empregos. As vagas incluem não só profissionais de manufatura, como também de finanças, marketing e logística. O segmento movimenta 611 bilhões de reais por ano e corresponde a 35% dos postos de trabalho no Brasil.
Questões climáticas, problemas de câmbio e preços altos de insumos, que afetaram a produção agrícola, principalmente em 2005 e 2006, não impediram empresas goianas do ramo do agronegócio de se expandirem.
Exemplo é a SuperFrango, que deu início a projeto de expansão em 2005, no auge da crise aviária, inaugurando-o no início da crise financeira mundial. Fatores que, segundo o diretor-presidente da empresa, José Carlos de Souza (Zé Garrote), não prejudicaram o desenvolvimento do plano de ação.
No início de novembro, a empresa inaugurou um incubatório de pintos de corte, com investimento da ordem de R$ 24,4 milhões. Localizado em Itaberaí, a
Segundo Zé Garrote, o empreendimento faz parte do projeto de expansão da SuperFrango, com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), que engloba ainda expansão do abatedouro, fábrica de rações e fábrica de farinha e óleos. Recentemente, a SuperFrango também contratou profissionais da área administrativa e comercial.
O diretor ressalta que a empresa investiu também em treinamento para qualificar a mão-de-obra local. A empresa, que em 2004 possuía 708 colaboradores e abatia cerca de 80 mil aves por dia, hoje abate diariamente 180 mil aves.
Com a expansão, o número de colaboradores vai para dois mil e expectativa é que a empresa passe a abater 320 mil aves por dia até 2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário